A Santa Casa da Misericórdia de Vila Nova da Barquinha e a Santa Casa da Misericórdia de Tomar assinaram, no passado dia 13 de setembro, um protocolo que marcará um passo em direção ao reforço dos cuidados de saúde na região.
O protocolo foi assinado, no edifício dos Paços do Concelho de Vila Nova da Barquinha, na presença do Presidente da Câmara Municipal, Fernando Freire, pelos respectivos Provedores – Hélder Brito da Silva (Vila Nova da Barquinha) e António Freitas Alexandre (Tomar) – perante autarcas e representantes das três instituições. O acordo visa a criação de uma Unidade de Cuidados Continuados na Atalaia, um projeto que beneficiará a população de ambos os concelhos e áreas circundantes.
A infraestrutura de promoção da saúde, prevenção da doença e prestação de cuidados de reabilitação e de unidade de cuidados continuados, a edificar pela Misericórdia de Tomar, será um local de referência na prestação de cuidados de saúde e apoio aos cidadãos mais vulneráveis, especialmente aqueles que necessitam de cuidados médicos a longo prazo. Este projeto proporcionará serviços essenciais de reabilitação, cuidados paliativos, e outras formas de assistência médica e social de alta qualidade.
O projeto será construído num terreno com cerca de 16.000 metros quadrados localizado na freguesia de Atalaia, propriedade da Santa Casa da Misericórdia de Vila Nova da Barquinha, com direito de superfície a favor da Misericórdia de Tomar.
O complexo pretende instalar 4 edifícios com usos distintos. A norte, numa zona mais resguardada, será erguida uma Unidade de Cuidados Continuados Integrados com capacidade para cerca de 90 utentes. Mais a sul, junto à Rua da Fortaleza ficarão localizados uma clínica com várias valências entre as quais uma ala de medicina física e reabilitação, uma clínica de hemodiálise e um bar de apoio a estes serviços, uma vez que albergam serviços de uso mais curto e que dotarão a zona de um maior fluxo de visitas.
O estacionamento estende-se por todo o terreno, possibilitando um uso misto dentro das várias ofertas de serviços de saúde. Os arruamentos internos do terreno passam a comunicar diretamente com a via pública, sendo doada uma parcela do terreno para melhoramento da artéria já existente de forma a melhorar acessos e permitir um fluxo de trânsito para qualquer tipo de veículo.
Prevê-se que este investimento irá criar cerca de 80 postos de trabalho.