A utilização das Aeronaves Não Tripuladas pela Guarda Nacional Republicana (GNR) começou em 2016 com o primeiro curso de formação de pilotos de drones. Esta capacitação tem vindo a modernizar e aumentar a eficácia das operações da GNR, especialmente em missões de emergência, proteção civil, e missões policiais. As aeronaves têm sido fundamentais em atividades como busca e salvamento, monitorização de incêndios, e fiscalização florestal, entre outras.
Em resposta à crescente importância desta tecnologia, a GNR criou equipas especializadas na Unidade de Emergência de Proteção e Socorro (UEPS), que operam em todo o país. As suas capacidades também foram destacadas em missões internacionais, como o apoio a Moçambique após o ciclone Idai e à Turquia na sequência do sismo de fevereiro de 2023.
Entre as principais missões que os drones da GNR executam, destacam-se:
- Vigilância e fiscalização florestal;
- Deteção e monitorização de incêndios;
- Busca e resgate de pessoas desaparecidas;
- Mapeamento de áreas ardidas;
- Reconhecimento de áreas florestais e urbanas;
- Apoio a grandes eventos;
- Recolha de provas em investigações criminais.
Até 15 de setembro de 2024, estas unidades realizaram 219 missões, com um total de 1290 voos e 554 horas de operação. As missões de busca a pessoas desaparecidas destacam-se pela sua eficácia na proteção de vidas humanas, evidenciando o impacto positivo desta tecnologia no sucesso das operações da GNR.